Cenário global e Brasil
O cenário econômico global mostrou sinais de desaceleração, especialmente com o núcleo do PCE em 0,2% em julho e 2,6% ao longo dos últimos 12 meses, em linha com o esperado.
O Banco Central do Reino Unido realizou seu primeiro corte de juros desde 2020, enquanto o Federal Reserve sinalizou possíveis cortes a partir de setembro. No Brasil, a situação fiscal continua desafiadora, com despesas crescendo acima do projetado, o que levanta dúvidas sobre a capacidade do governo de atingir sua meta fiscal.
Observamos um aumento na volatilidade das ações e criptomoedas globais, como resposta ao Jackson Hole e aos pronunciamentos do Banco Central. A valorização do câmbio no ano gera alerta para um potencial reflexo no aumento dos custos da dívida externa e na desancoragem da inflação à frente.
Ações com maior alta e queda
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Acontecimentos financeiros
O mercado financeiro japonês foi impactado significativamente após o Banco Central do Japão (BoJ) anunciar uma nova alta na taxa de juros, elevando-a para 0,25% ao ano, o maior nível desde 2008. O aumento dos juros gerou uma reação adversa no mercado, com quedas acentuadas nos principais índices, como o TOPIX. No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, voltou a defender na última quarta-feira (28/08) que a indicação de seu substituto no comando da autarquia seja antecipada para que haja tempo para os ritos formais, como a sabatina no Senado, e para uma transição entre as equipes. Atualmente Gabriel Galípolo foi o indicado pelo presidente da república.
