Educação financeira: o caminho para tomar decisões informadas sobre dinheiro
Nos últimos anos, a educação financeira ganhou muito espaço na internet. Diversas empresas vêm investindo massivamente em conteúdo, cursos, aulas e demais materiais, visando ensinar as pessoas a investirem e lidar melhor com o dinheiro.
Com mais pessoas falando sobre dinheiro e compartilhando informações, o assunto vem deixando de ser um tabu.
Porém, a educação financeira na internet nem sempre está sendo tratada com honestidade e transparência.
Diversas plataformas da indústria, acabam misturando propaganda e campanhas publicitárias, junto de matérias de educação financeira. Algo que pode confundir e até levar os investidores ao erro.
A seguir, vamos analisar a relevância da Educação Financeira e sua importância para a vida de milhares de brasileiros.
O mercado financeiro menos acessível
Desde sempre, o Brasil sempre teve alguns investimentos acessíveis ao grande público. Sendo que um deles era a poupança. A previdência privada, também era outra solução bem acessível.
Porém, os dois investimentos não geram ganhos vantajosos, comparados a outras opções, como os CDBs, por exemplo.
Além dos produtos de renda fixa, a bolsa de valores já existia desde 1890, quando Emílio Rangel Pestana fundou a “Bolsa Livre”.
Desse modo, o mercado financeiro nacional já existia há muitos anos, mas, sem a presença do grande público.
Os investidores, normalmente eram pessoas com mais recursos e que conheciam o mercado e o seu funcionamento.
Portanto, não havia como abrir uma conta em alguns minutos, e logo em seguida, comprar ações. Todo processo era mais lento e burocrático.
Outro ponto, que afastava o público, está relacionado aos custos. Investir na bolsa no início dos anos 2000, por exemplo, exigia o pagamento de uma série de taxas.
Por exemplo, só para manter os seus ativos em carteira, muitas corretoras cobravam a custódia. Outra taxa que ainda é cobrada, mas vem desaparecendo aos poucos, é a corretagem. Nesse sentido, investir pouco dinheiro, não se tornava vantajoso devido aos custos.
Mas, com a introdução da educação financeira, todos esses problemas começaram a desaparecer e o mercado se tornou mais democrático, menos burocrático e mais acessível.
A entrada da Educação Financeira
Com a utilização massiva da internet e a evolução do mercado financeiro, os investimentos começaram a se tornar mais acessíveis.
Mas, não havia muitos conteúdos sobre investimentos. Para compreender melhor assuntos relacionados ao juro futuro sobre os preços dos ativos, informações sobre ações e vários outros dados, os investidores precisavam recorrer a livros especializados, ou plataformas profissionais sobre investimentos.
Porém, a educação financeira começou a ganhar espaço na internet e o assunto começou a atrair o público.
As oportunidades de fazer dinheiro com investimentos, acendeu a curiosidade do grande público.
Além disso, o mercado financeiro nacional conta com poucos investidores. Fato que mostra um potencial enorme nesta área. Com poucos investidores, e um público tão grande, há muito espaço para crescer.
Mesmo hoje, onde a educação financeira está em todo lugar, há pouco mais de 5 milhões de CPFs registrados na bolsa de valores. Ou seja, menos de 3% da população.
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Educação financeira, fundamental
Mas porque aprender sobre investimentos? Nesta evolução de anos, o mercado financeiro no mundo e no Brasil, cresceu muito.
Hoje, além dos ativos tradicionais, como os CDBs, letras do Tesouro, ações, fundos imobiliários, temos várias outras opções, como BDRs, ETFs, derivativos, CRI, CRA e até as criptomoedas.
Cada um desses investimentos tem suas particularidades, assim, a educação financeira entra para ensinar ao investidor, como aproveitar melhor esses ativos, observando o contexto econômico e demais variáveis.
Sem falar que a educação financeira não se trata somente sobre os investimentos, mas sim, sobre como controlar as finanças, evitando perdas e administrando melhor os recursos.
Nesse caso, se a pessoa ainda não investe, ou está com dificuldades em sair das “dívidas”, por exemplo, a educação financeira pode ser fundamental.
Ao aprender sobre finanças, a pessoa terá mais condições para contornar a situação, saindo da inadimplência. Transformando-se de endividado, a investidor.
Tudo mais acessível
Querendo ou não, hoje está muito fácil adquirir empréstimos, cartões de créditos, ou investimentos dos mais diferentes.
Dessa maneira, a educação financeira tem como objetivo, ensinar as pessoas evitar todas essas “tentações” às fazendo se concentrarem na gestão financeira.
Ou seja, por meio de uma educação financeira eficiente, a pessoa terá condições de tomar decisões assertivas sobre como lidar com o dinheiro.
Essas decisões vão desde escolher os melhores investimentos, até sobre como administrar o dinheiro, utilizando os recursos de forma mais equilibrada e sem exageros.
Como aprender mais sobre finanças?
Como já mencionado, há diversas plataformas e sites especializados sobre finanças. Porém, nem todos são recomendados.
Antes de buscar conhecimento sobre finanças, ou qualquer outro assunto, é importante analisar referências sobre a plataforma e buscar indicações de outras pessoas.
Boa parte das informações sobre investimentos e gestão financeira, na internet, são gratuitas, sendo bem acessíveis.
Além dos conteúdos gratuitos em sites, ainda existem os cursos. Os cursos podem ser mais interessantes, devido a metodologia aplicada. Em um curso, o aluno também pode ter mais facilidade em se concentrar e absorver o conteúdo.
Mas antes de adquirir um curso sobre finanças, que promete a “independência financeira”, veja a reputação da plataforma de ensino e se existem recomendações sobre o material.
Consultoria de investimentos
Outra forma de adquirir conhecimento e aprender mais sobre finanças é através da contratação de uma consultoria de investimentos.
Muitos dos conteúdos publicados na internet estão associados a instituições financeiras, como grandes corretoras e bancos.
Todas essas instituições financeiras, por vezes, possuem diversos produtos financeiros, como fundos de investimentos, CDBs, LCIs, LCAs, COE e demais.
Dessa maneira, fica mais conveniente, mesclar conteúdos de educação financeira, com os seus próprios ativos, fato que nem sempre é transparente.
Portanto, os consultores de investimentos e as empresas de consultoria, representam uma ala do mercado que está trabalhando, tão exclusivamente, em prol do investidor.
Até porque, a remuneração de tais profissionais dependerá, do bom trabalho que for conduzindo com relação a carteira de investimentos do cliente.
Um exemplo de consultoria de investimentos é a Hike Capital. Por meio de uma taxa única de administração “modelo fee-based only”, a consultoria se mantém independente das demais instituições do mercado, oferecendo uma consultoria 100% alinhada aos interesses do investidor.
Dentre os serviços prestados, a Hike Capital faz a gestão patrimonial, buscando e analisando diferentes tipos de investimentos.
Destacando que os serviços de consultoria, ou assessoria de investimentos, podem ser feitos por instituições devidamente credenciadas pela CVM.